O Serviço Nacional de Migração (SENAMI) expulsou, administrativamente, no domingo (25), o cidadão angolano Gerson Emanuel Quintas “Man-Genas”.
Na sua companhia seguiram, igualmente, para Angola, a sua esposa Clemência Suzete Vumi, e os seus dois filhos menores, refere um documento a que tivemos acesso.
Man-Genas e a sua família chegaram a Moçambique clandestinamente, em Fevereiro de 2023, alegando perseguição em Angola por parte de traficantes de droga que envolvem altas patentes da polícia e políticos angolanos.
Em Março de 2023, o SENAMI recusou um primeiro pedido de Angola para extraditar Man-Genas, pois, apesar da situação de irregularidade em Moçambique, a lei prevê “uma limitação à expulsão”.
O cidadão angolano é antigo membro de um grupo de praticantes de artes marciais criado há mais de 20 anos. O grupo, por diversas vezes, foi acusado de estar ligado a crimes e ao tráfico de drogas. Man-Genas teria divulgado ligações entre políticos e narcotraficantes.
Durante a permanência em Moçambique, Man-Genas passou por momentos críticos, incluindo queda do estado de saúde e perda de filha recém-nascida. Aliás, a sua esposa, na época, alegou violação de direitos humanos, e que a morte teria sido encomendada. Em Abril de 2023, uma delegação da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) esteve em Maputo e foi impedida de visitar o cidadão angolano. Os deputados disseram que o seu concidadão temia uma morte por envenenamento em Moçambique.
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