Foi lançado, na terça-feira (08), no auditório do BCI, em Maputo, o mais recente livro da académica Sarita Monjane Henriksen, intitulado “Língua e Educação em Moçambique: Subsídios para uma Política Linguística Orientada para a Cidadania Global”. Com pouco mais de 200 páginas, a obra traz à tona a problemática das sociedades multilingues, as políticas linguísticas, o contexto local, nacional, regional e global.
Numa cerimónia que contou com a presença de pesquisadores, estudantes, colaboradores do BCI e convidados, o Director Central Adjunto de Organização e Qualidade do BCI, Xavier Ubisse, começou por referir o programa de responsabilidade social do banco, que tem num dos seus focos o apoio ao livro, em que se incluem obras científicas como esta. Sublinhou a relevância das questões em análise, afirmando estar convicto de que nesta obra “linguistas, sociolinguistas, pedagogos, cientistas da educação e a comunidade académica, no geral, encontrarão uma grande fonte de conhecimento, essencial para o desenvolvimento de Moçambique”.
Na qualidade de coordenador editorial da Gala-Gala Edições, que editou a obra, o escritor Pedro Pereira Lopes enalteceu o importante trabalho da autora. “Tentámos fazer uma edição perfeita. Orgulha-nos o facto de estarmos a publicar a obra de uma renomada académica” – disse.
Já a autora manifestou total gratidão ao BCI e a todos os que contribuíram para a edição do livro. Mencionou, entre outros, os académicos Feliciano Chimbutana, prefaciador, e Francisco Noa, cujo papel foi determinante. Mais adiante indicou, entre várias temáticas que o livro aborda, “a escolha do português como língua oficial em Moçambique; as tendências para um uso extensivo das línguas locais no país; e os paradigmas dos direitos humanos linguísticos”. Revelou ainda que o livro é o culminar de um sonho iniciado em 2010, resultante da transformação e tradução da sua tese de doutoramento.
Para além da apresentação do livro, feita pelos professores Chimbutana e Aissa Mithá, o evento contou com momentos culturais assegurados pelo poeta Sangare Okapi e pelo músico Roberto Isaías.
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