Os tumultos que se registaram recentemente na fronteira de Ressano Garcia culminaram com a exoneração do chefe de operações da Primeira Esquadra da Polícia da República de Moçambique (PRM) e com o reforço da segurança no local.
Os residentes da vila dizem serem recorrentes assaltos na via-pública, extorsões promovidas por agentes da PRM e raptos tendem a ser mais frequentes naquela zona.
“Aqui em Ressano roubam e assassinam pessoas. Há muitos assaltos que envolvem a própria policia. já tivemos casos de assassinatos e raptos, este ano”, disseram cidadãos entrevistados pela STV.
Este sábado, a população reuniu-se para dialogar com a policia. O encontro não foi frutífero e desembocou em violência. A polcia arrastou um cidadão e populares arremessaram pedras contra o agentes, que depois fugiram. A transitabilidade ficou interrompida por cerca de quatro horas.
Apesar de o chefe das operaçoes de Ressano Garcia ter sido afastado, e ter havido um outro encontro já com os animos contidos, os jovem prometem continuar com as manifestacoes enquanto persistirem as inquietaçoes.
“Isto ainda vai continuar se não tivermos uma resposta certa. Estamos dispostos a isto.”, disse um jovem.
A PRM enviou contingente de diversas especialidades para controlar a situação. Estes estão incumbidos de reforça o patrulhamento e dialogar com a comunidade. Para já, a PRM diz que o nível de esclarecimento de casos criminais na vila corresponde a 87%.
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