O Instituto Nacional de Gestão de Risco de Desastres de Moçambique diz estar a trabalhar para o repatriamento, ainda sem data, dos mais de 13 mil moçambicanos refugiados no Maláui, devido à violência pós-eleitoral.
A presidente do Instituto Nacional de Gestão de Risco de Desastres (INGD) visitou o centro de deslocados, em Nsange, no Maláui, onde se encontram as famílias refugiadas. Numa publicação da RFI, Luísa Meque afirmou que as autoridades estão a trabalhar para o repatriamento dos mais de 13 mil moçambicanos refugiados no Maláui, devido à violência pós-eleitoral, sublinhado que até ao momento só conseguiram fazer o recenseamento de 7 mil pessoas.
“Estamos a contar com 13 mil pessoas, mas até ao momento só conseguimos fazer o registo de 7.030 pessoas. No centro de Nsange estão cerca de 4 mil pessoas”, notou.
Contudo, a presidente do INGD não avançou com datas para o processo de repatriamento das famílias que se viram forçadas a abandonar Moçambique para o Maláui, devido à crise pós-eleitoral.
“Ainda não podemos avançar com datas, estamos a fazer trabalhos, mas o objectivo é ser o mais rápido possível”, garantiu.
Entretanto, o INGD entregou bens alimentares e outros produtos às famílias moçambicanas distribuídas por seis centros de refugiados no Maláui. A maioria dos refugiados são oriundos das províncias de Tete e Zambézia no centro do País.
A contestação dos resultados eleitorais já provocou pelo menos 315 mortos e cerca de 750 feridos a tiro, segundo organizações da sociedade civil.
(Foto DR)
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