Desconhecidos, em número não identificado, raptaram, na manhã de hoje, na Avenida Ho Chi Min, na cidade de Maputo, o empresário Muhammad Mayet, proprietário da papelaria Shelyns, quando se dirigia para o seu local de trabalho.
Testemunhas ouvidas pela TV Sucesso confirmaram que o rapto ocorreu quando eram cerca de 07 horas, numa zona sempre patrulhada e vigiada pela polícia.
“[A vítima] era uma empresário de uma papelaria que fornece materiais escolares. [Parece ter] mais de 50 anos”, disse a testemunha.
A mesma contou que os raptores se faziam transportar numa viatura, estavam armados e inclusive dispararam tiros. Nessa incursão, um funcionário foi baleado.
“[Esse funcionário] está grave e encontra-se no hospital nesse momento”, avançou, notando tratar-se “do motorista da pessoa que foi sequestrada”.
Uma outra testemunha disse que os meliantes se faziam transportar em dois veículos brancos de onde desceram três portando armas do tipo AKM.
“Desceram três pessoas. Tinham uma AKM com cinta da polícia “, contou, destacando que o motorista da vítima tentou socorrer o patrão e, nesse instante, um dos meliantes disparou dois tiros.
“Com aquele barulho de tiro as pessoas que estavam ali fugiram. Não havia polícia naquela rua. Eu vi que aquele que estava a conduzir também tinha pistola. Dentro do carro havia mais pessoas”
A polícia se fez ao local momentos após o crime para colher informações da situação.
“A polícia não chegou logo, chegou depois” disse.
Um funcionário do cidadão raptado manifestou o seu desagrado com os raptos no país e alterou para situações de desinvestimento.
“Os raptos já acontecem há já 12 anos. Não é novidade nenhuma. Isto já é um hábito. É para correr com os comerciantes daqui. E, com isso, haverá menos investimentos no país, mais desemprego e mais roubos”, alertou.
A fonte criticou o facto de o Governo saber da situação e “nada fazer”. “A polícia está aqui com AKM e nunca fez nada. Não é justo”.
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