Cerca de quatro mil quilómetros de estradas estão intransitáveis no país, devido aos eventos climatéricos extremos que destruíram total ou parcialmente cerca de 41 mil casas, 1.200 escolas e 2.700 salas de aulas.
Os dados foram partilhados pelo Primeiro-Ministro, Adriano Maleiane, que falava esta manhã, na Assembleia da República. Maleiane informou ainda que um total de 34 unidades sanitárias, 214 postes de energia e 17 pontes e pontecas foram também destruídos devido às tempestades que têm vindo a assolar Moçambique.
Para garantir o restabelecimento da transitabilidade nas vias rodoviárias afectadas, Adriano Maleiane deu conta que o Governo está a realizar obras de emergência “que permitiram as ligações entre os distritos de Memba e Nacala-a-Velha, na província de Nampula, assim como entre Liuopo e Larde”.
Igualmente, foram também restabelecidas as ligações entre os distritos de Lugela, Maganja da Costa, Namarroi e Gilé, na Zambézia, enquanto que, em Tete, contou haver ligação entre os distritos de Doa, Mutarara Magoe e Macanga.
Na província do Niassa, foi reposta a circulação no troco Lichinga/Litunde na Estrada Nacional número 14.
“Essas e outras acções de reconstrução de emergência já estão a permitir o restabelecimento da transitabilidade das estradas afectadas e, por conseguinte, a circulação de pessoas e bens”, garantiu Adriano Maleiane.
A este respeito, o PM disse ser desafio do Governo apostar em projectos de engenharia para a construção e manutenção de estradas, pontes e edifícios que sejam resilientes a intensidade e frequentes de eventos climatéricos extremos.