O Governo moçambicano pode, conforme as situações, coartar o direito universal de comunicação através do acesso à internet. É este o teor de uma mensagem passada a líderes religiosos por membros na nata política.
De acordo com o boletim eleitoral do Centro de Integridade Pública (CIP), membros do Governo mantiveram um encontro com líderes religiosos, no dia 01 de Novembro. A informação avançada foi de que o Governo pode cortar definitivamente o acesso à internet conforme entenda, tal como o fazem, por exemplo, a China e o Irão.
Indica o documento que em representação do executivo estiveram o Ministro do Interior, Pascoal Ronda, a Ministra da Administração Estatal e Função Pública, Ana Comoana, e o vice-Ministro a Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, Filimão Suaze.
“Na mesma reunião, onde estiveram representantes de algumas igrejas e religiões existentes em Moçambique, o governo apelidou Venâncio Mondlane de moluene (marginal) responsável pela situação que o país vive” lê-se.
Alguns representantes das igrejas apoiaram os pronunciamentos do Governo e outros preferiram manter o seu silêncio. Um dos maiores apoiantes foi o pastor José Guerra, presidente da Igreja Universal em Moçambique e membro da Assembleia Municipal de Maputo pelo partido Frelimo, escreve a ONG.
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