Os protestos que se registam em todo o país, por tudo menos nada, impedem o Executivo de avançar com medidas assertivas visando a redução do custo de vida, referiu, ontem, o porta-voz do Conselho de Ministros, Inocêncio Impissa.
“Hoje não se pode realizar determinadas actividades porque nós mesmos cidadãos optamos em manifestar e destruir tudo. Decidimos parar e saquear bens de um indivíduo que está a transportar peixe para colocar à disposição de uma loja, de um armazém” exemplificou.
Para o também Ministro da Administração Estatal e Função Pública, a postura adoptada pela sociedade não vai contribuir para os avanços sócio-económicos que se pretendem alcançar.
“A sociedade devia, sim, pensar sobre estas matérias e ver como podemos caminhar para o desenvolvimento. Todos estamos aflitos, a juventude não está muito bem, mas precisamos de lutar juntos para criar mais empresas, mais possibilidades, mais formação”, reconheceu.
De acordo com Impissa, enquanto as vandalizações ganharem terrenos, as medidas que o actual Governo tenciona implementar não terão nenhum efeito.
Recentemente o Presidente da República, Daniel Chapo adiantou que o executivo está a avaliar a possibilidade de retirar o Imposto sobre o Valor Acrescentado dos produtos básicos e reduzir taxas de importação de combustíveis. Mas também, decorrem conversações multilaterais para avaliar um mecanismo de cobrança das tarifas de portagens.
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