A Polícia da República de Moçambique (PRM) disparou balas letais e de gás lacrimogénio contra uma caravana que acompanhava o edil de Quelimane, Manuel de Araújo.
A acção da polícia seguiu-se a uma conversa na via pública sem consenso com o edil, após ter sido recebido pelos munícipes no aeroporto.
O autarca disse à polícia que manifestou a passeata por via documental, mas não obteve o parecer das autoridades. A polícia alegou falta de condições de segurança para autorizar a passeata. O edil criticou o facto de não ter recebido o parecer formalmente, ou seja, por via de documento escrito. A polícia manteve a posição. O edil não vergou.
Face ao imbróglio, a PRM disparou para dispersar os munícipes. Na verdade, a polícia já havia tentado impedir que a moldura humana chegasse ao aeroporto.
À chegada ao Aeroporto de Quelimane, Manuel de Araújo, falou com os munícipes dizendo que seguiria a passeata caso a polícia procurasse impedir.
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