A Polícia da República de Moçambique (PRM) reconhece haver dificuldades para prevenir e esclarecer os crimes de raptos e sequestros que assolam o país há mais de uma década.

Por exemplo, as autoridades policiais ainda não esclareceram três casos de raptos ocorridos no primeiro trimestre do país, apesar de já ter pistas para o fazer.

Segundo o porta-voz do Comando-Geral da PRM, Leonel Muchina, quando ocorre ou se confirma um caso de rapto, se evidencia, sem dúvidas, falha na prevenção.

“E quando isto ocorre, é de todo interesse policial. Somos gestores de segurança pública e é de imaginar que seja preocupante a ocorrência dos raptos, não só para as vítimas, para a sociedade, mas igualmente para a polícia. Daí que há todas as acções, de forma muito enérgica, a serem desencadeadas para haver esclarecimentos” disse citado pelo O País.

Muchina disse ainda estar a trabalhar ao lado do Serviço Nacional de Investigação Criminal, SERNIC, para prevenir estes e outras tipologias criminais.

Adiantou, em contrapartida, não ser oportuno avançar com mais dados, uma vez que os processos continuam em andamento. “…mas já há dados concretos e relevantes a serem desenvolvidos para o esclarecimento destes raptos que fazemos menção”.

O Porta-voz do Comando-geral da PRM, falava no habitual briefing semanal, e disse que entre 22 e 29 de Março passado, reduziu o número de casos criminais diversos, comparativamente ao ano passado.