O Comandante Geral da Polícia da República de Moçambique (PRM) disse, hoje, em Maputo, que a polícia nunca engendrou planos para ceifar a vida de qualquer candidato de partido político concorrente às eleições.
Os pronunciamentos de Bernardino Rafael surgem quatros dias após o candidato independente à Presidência da República, Venâncio Mondlane, ter denunciado uma tentativa de assassinato. O indiciado do homicídio é um agente da PRM, em Quissico, na província de Inhambane, onde Mondlane fazia um comício.
“Em nenhum momento a polícia pensou, nem tem planos, nem imagina pensar em atentar contra a vida de qualquer que seja candidato, cabeça de lista, ou membro de um partido concorrente às eleições”, disse Rafael, apelando para que se pare com o “dramatismo”.
Por outro lado, mesmo depois de ter reclamado a inexistência de verba para assegurar a protecção de cidadãos durante as eleições, hoje disse que, independentemente de haver ou não verba, a PRM vai proteger as eleições.
“Com, ou com logística suficiente ou pouca, nós vamos garantir as eleições. O país é nosso. O país real é este. As dificuldades que existem são essas. Mas nós vamos garantir a protecção das eleições em todo o território nacional. Estamos preparados para garantir, proteger, acompanhar as caravanas eleitorais”, disse.
Bernardino Rafael falava na cerimónia do lançamento do plano operativo para o período eleitoral.
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