A Polícia da República de Moçambique (PRM) desmentiu, ontem, as interpretações de rapto, na manhã de terça-feira, no mercado Estrela Vermelha, bairro do Alto Maé, Cidade de Maputo.
Conforme a porta-voz da PRM na Cidade de Maputo, Marta Pereira, o caso veiculado como rapto ou suspeita de rapto foi, na verdade, uma acção de detenção.
“A situação que ocorreu na manhã de hoje, no mercado Estrela Vermelha, não se trata de um rapto conforme foram avançadas informações, mas sim de uma acção onde foram destacados agentes para dar seguimento” disse, citada pela Miramar.
Ela referiu que se suspeita de haver contrabando de bebidas para serem comercializadas naquele mercado da cidade. A acção já era de conhecimento das autoridades alfandegarias, e naquela manhã, o veículo que transportava as bebidas alcoólicas era seguido desde a província de Maputo.
Pereira disse que o cidadão [que transportava a mercadoria] resistiu a um ‘convite’ dos agentes de polícia para prestar declarações numa esquadra de polícia. Segundo ela, essa recusa precipitou disparos. Referiu que o cidadão já estava sob custódia policial e poderia ser restituído à liberdade.
Testemunhas estranharam o modus operandi daqueles agentes de polícia, uma vez que quando ocorre aquele tipo de acção, os polícias se têm apresentado para evitar alvoroços.
A porta-voz reconheceu ter havido excesso por parte dos agentes, “mas era no sentido de dispersar as pessoas que tentavam se rebelar contra os agentes da polícia”.
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