O Partido Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique (Podemos) submeteu, ontem, uma queixa-crime contra o porta-voz do Comando-Geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), Orlando André Mudumane.
O partido que apoia a candidatura independente de Venâncio Mondlane, alega que Mudumane acusou, sem provas e fundamentos, simpatizantes da formação política de vandalismo e plano para atacar instituições-chave do Estado.
“O Comando-Geral da Polícia, na pessoa do seu porta-voz, o sr. Orlando Mudumane, desde o dia 6 de Dezembro, anuncia que detém informações das quais o partido Podemos está organizar um grupo para perpetrar alguns actos criminais como a invasão a subunidades policiais e estabelecimentos penitenciários para liberar reclusos e apoderar-se de material bélico para depois fazer um Golpe de Estado. Esse foi o nosso entendimento” disse, o porta-voz do partido.
Sebastião Mussanhane crê na possibilidade de os pronunciamentos quem têm sido feitos por Mudumane ser parte de uma acção coordenada para a PRM invocar alguma “legalidade” e invadir as residências dos membros do partido, sobretudo os da liderança.
“… para [também] poder persegui-los, assassiná-los, justificando estar à procura de material bélico retirado das subunidades” referiu.
Falando a jornalistas, Mussanhane alega que os pronunciamentos de Mudumane mancham o bom-nome do partido Podemos.
“Estas palavras nos deixaram preocupados, porque vemos como incitação ao ódio para diabolizar a luta do Podemos pela reposição da verdade eleitoral. Vimos uma PRM que se vestiu de política. As acções da PRM nesta altura não são de defesa e segurança. Por estas razões decidimos submeter esta queixa-crime. Pretendemos que a PGR dê o devido segmento para a reposição do bom-nome do partido” avançou.
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