O Partido Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique (Podemos) declina aceitar uma eventual decisão do Conselho Constitucional (CC) para se repetirem as eleições gerais. A reposição da verdade eleitoral é o propósito inalienável.
Segundo a formação política, o escrutínio de 9 de Outubro foi marcado por fraudes eleitorais que absorveram a vitória do partido e do candidato presidencial independente, Venâncio Mondlane.
De acordo com Tivane, a luta é pela reposição da verdade eleitoral, pois não existem condições objectivas para a validação dos resultados avançados pela CNE.
O mandatário do Podemos alegou, na sexta-feira, que a população moçambicana elegeu a formação política para a Assembleia da República com 138 assentos e o candidato presidencial com 53% dos votos.
Neste sentido, Dinis Tivane explicou que, ao compactuar com uma eventual decisão do CC para a repetição do escrutínio, o Podemos estaria a dar vantagem e o benefício da dúvida ao partido Frelimo, que, com o seu candidato, Daniel Chapo, foram indicados como tendo arrecadado maior número de votos. Para as legislativas, os resultados divulgados pela Comissão Nacional de Eleições (CNE) indicam que a Frelimo conquistou 195 assentos e Daniel Chapo 70,67% dos votos nas presidenciais. Ao Podemos, a CNE contabilizou 32 assentos e a Venâncio Mondlane 20,32 votos.
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