Podemos diz ser armadilha do CC a questão sobre recurso separado de Venâncio Mondlane

Podemos diz ser armadilha do CC a questão sobre recurso separado de Venâncio Mondlane

O Partido Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique entende que o Conselho Constitucional (CC) promoveu o encontro de quarta-feira para lançar cascas de banana ao partido e encontrar pontos de inflexão.

Uma das situações, segundo Dinis Tivane, foi quando a Presidente do CC, Lúcia Ribeiro, disse não ter recebido qualquer recurso sobre a candidatura presidencial independente de Venâncio Mondlane.

O mandatário disse, hoje, em conferência de imprensa sobre o balanço do “café” com Lúcia Ribeiro, que aquela foi uma questão sobre a qual o CC tencionava perceber se havia, de facto, alguma “legitimidade do Podemos para perseguir interesses genuinamente da candidatura presidencial [de Venâncio Mondlane]”.

Isto decorreu, segundo Tivane, do facto de os partidos políticos, com o Podemos, terem de submeter as suas candidaturas legislativas através da Comissão Nacional de Eleições (CNE) e os candidatos presidências, o caso de Venâncio Mondlane, o fazerem através do CC.  

O porta-voz do partido disse que o partido tem total legitimidade de perseguir os interesses da candidatura presidencial. Recordou ainda que o Podemos submeteu u requerimento ao CC para fazer a transicção do suporte partidário para a candidatura de Venâncio Mondlane, passando da Coligação Aliança Democrática (CAD) para o Podemos.

E, sobre a alegacão do CC da falta de recurso do candidato presidencial, Judite Simão, a mandatária nacional de Venâncio Mondlane, submeteu ao órgão, ontem, uma Reclamação Eleitoral onde apresenta os fundamentos sobre o “desproposito” do CC.

No documento a que tivemos acesso, ela explica que “o objecto de recurso foi contra a deliberação da CNE, e o partido que apoia e suporta o candidato presidencial contesta os resultados da deliberação nº 105/CNE/2024 de 24 de Outubro a ele [o partido Podemos] e a si [Venâncio Mondlane] atribuídos”.

Simão disse no documento entender que a questão de Lúcia Ribeiro era, na verdade, um recado para preparar a sociedade para a manutenção dos resultados eleitorais anunciados pela CNE, “ou próximos disso”.

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