O Partido Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique (Podemos) diz ter submetido ao Conselho Constitucional, através da Comissão Nacional de Eleições (CNE), a totalidade das actas e editais das eleições de 9 de Outubro passado referente aos apuramentos de todas as províncias do país.
Em um comunicado que desmente informações veiculadas em uma televisão privada segundo as quais o partido fez chegar a CNE apenas editais de sete províncias, a formação política explica que, num primeiro momento apresentou as actas e editais de sete províncias e a posterior de outras três províncias.
Segundo a nota, a informação veiculada dava conta da não-submissão de actas e editas das províncias do Niassa, Cabo Delgado e Gaza.
O primeiro lote de actas e editais de sete províncias foi entregue ao CC no dia 27 de Outubro, três dias após a divulgação dos resultados centralizados pela CNE. O partido diz que, “por imperatividade de cumprimento dos prazos judiciais, protestou entregar mais tarde” o segundo lote de actas e editas de três províncias nomeadamente, Niassa, Nampula e Sofala, e tal ocorreu no dia 30 de Outubro.
Junto ao comunicado, o partido anexou os recursos contenciosos submetidos ao CC através da CNE. Nesse sentido, nota que “fica provado que a CNE recebeu estes documentos na totalidade, não existindo razão imputável ao Podemos para o CC reclamar inercia da sua parte”.
Para o Podemos ou a CNE, ou o CC “está a mentir ao povo moçambicano” e entende que as partes devem confrontar os dados.
Além disso, diz que submeteu ao CC aqueles documentos no compromisso “vertical” de contribuir para a verdade eleitoral.
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