A violação da cláusula de confidencialidade do Acordo Colegatório de Manhiça, de Agosto de 2024, por parte do ex-candidato presidencial Venâncio Mondlane levou o Partido Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique (PODEMOS) a romper as relações.
O partido suportou a candidatura de Mondlane, em 2024, após a Comissão Nacional de Eleições ter reprovado a candidatura da Coligação Aliança Democrática para as eleições gerias de 9 de Outubro. Mas, na verdade, partido reconhece que se tornou o líder da oposição no parlamento mercê do endosso de Venancio Mondlane.
O PODEMOS acusa Venâncio Mondlane de “estratégia populista” e de acções “extremistas” e de promoção à desobediência civil.
Reunido em Conselho Político, ontem, o partido decidiu que “de ora em diante, terminado o processo eleitoral com a validação e proclamação dos resultados pelo Conselho Constitucional, mesmo sem concordar com os mesmos, foi igualmente terminado em definitivo o suporte do Povo Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique (PODEMOS) à candidatura de Venâncio Mondlane às eleições de 9 de outubro”.
Venâncio Mondlane veio ao público manifestar o seu desagrado pelo facto de o PODEMOS se ter precipitado em tomar os seus 43 assentos na Assembleia da República quando, a perspectiva e Mondlane, o povo mais precisa do partido para continuar a luta pela reposição da verdade eleitoral e justiça por aqueles que perderam as vidas no decurso dos protestos. Considerou de traição a postura do partido.
Mondlane já anunciou a criação de um partido, mas para já, com a decisão do PODEMOS, fica proibido de utilizar os símbolos da formação política.
“O partido concluiu que Venâncio Mondlane age como um extremista confesso, que na sua estratégia populista, irrealista, insta a juventude a matar quem igualmente mata o outro, usa ‘mídias’ para difundir informações falsas e difamatórias”, refere o PODEMOS.
Deixe uma resposta