Hoje passam 35 anos após a morte do primeiro Presidente da República de Moçambique, Samora Machel, mas as reais causas da sua morte são ainda um mistério.
E é por via dessa passagem, que o presidente de Moçambique, Filipe Nyusi e o seu homólogo sul africano, presidente Cyril Ramaphosa, discursaram em um evento para comemorar o 35º aniversário da morte do ex-líder moçambicano Samora Machel na tarde de hoje.
A cerimónia é organizada pelos dois países no local do acidente que tirou a vida de Machel em Mbuzini, Mpumalanga.
De referir que Machel morreu quando o avião em que ele, juntamente com outros líderes africanos, estava voando colidiu com as montanhas de Lebombo em 1986.
De acordo com o departamento de Desporto, Artes e Cultura da África do Sul, o evento é uma oportunidade de lembrar, honrar e “expressar apreço àqueles que deram suas vidas para garantir que os países sul-africanos alcançassem a sua liberdade e democracia”.
“O regime do presidente Samora Machel foi fundamental na independência da África do Sul e de vários outros países da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC). Aqueles que ajudaram na libertação da África do Sul, abraçaram de todo o coração guerreiros de libertação sul-africanos lutando para destruir o regime do apartheid”, disse o departamento.
De referir que Samora Moisés Machel foi o primeiro Presidente da República de Moçambique independente. Governou o País de 1976 a 1986 altura da sua morte.
Durante esses anos, destacou-se pela sua frontalidade, coragem e espirítico de liderança. Os seus feitos são reconhecidos não só em Moçambique, como também em toda África e no mundo.