A paralisação da circulação de comboios de passageiros e carga nos ramais Lichinga-Cuamba e Cuamba-Entre-Lago agrava o custo de vida da população no Niassa.
Nos dois Ramais, o comboio não circula desde primeira semana de Dezembro do ano passado.
Segundo a Rádio Moçambique, neste momento, por exemplo, o saco de arroz de 25 quilogramas custa 1800 meticais contra anteriores 1500, cinco litros de óleo refinado são vendidos a 800 meticais contra 508 anteriores, o sabão subiu de quarenta para setenta meticais a barra, o quilograma de açúcar castanho custa setenta e cinco contra anteriores sessenta.
A situação preocupa a população daquela província que acrescenta que os actuais preços de produtos da primeira necessidade ultrapassam as capacidades financeiras das famílias.
Entretanto, o secretário de Estado na Província do Niassa, Dinis Vilanculos, esclareceu que a circulação de comboios nos ramais Lichinga-Cuamba e Cuamba-Mecanhelas foi paralisada devido a uma avaria na locomotiva e no sistema de frio das carruagens.