A Organização Não Governamental (ONG) Water Aid alerta sobre o impacto que as mudanças climáticas estão a representar para a região do Grande Maputo (cidade de Maputo, Matola e Boane) em particular.
De acordo com os resultados realizados recentemente naquela região, a organização fala de uma situação “cada vez mais imprevisível” com sinais de “consequências devastadoras” resultantes de uma combinação de períodos de seca prolongada e cheias.
“Os períodos de seca parecem durar mais tempo do que os húmidos e o número de meses secos aumentou ligeiramente entre 1982-2002 e 2003-2023, enquanto o número de meses húmidos diminuiu dois terços”, revela o estudo, citado pela Revista Terra.
Através de um comunicado de imprensa, o Director Executivo daquela organização, Tim Wainwright, caracterizou a situação em Moçambique, como sendo de “uma mistura caótica de ambas as condições extremas” numa referência às cheias e secas.
Por sua vez, o director daquela ONG ao nível nacional, Moçambique está na linha da frente em termos de impactos das mudanças climáticas, defendendo, por isso, acesso a mais fundos para adaptação climática.
“Apesar de não contribuir muito em termos de emissões globais, Moçambique está na linha da frente em termos do impacto das mudanças climáticas. Esta injustiça tem que ser abordada na COP-28 para facilitar a abertura de mais fundos de adaptação, para países como Moçambique investirem em serviços resilientes de água e saneamento” defendeu a fonte, citado no comunicado de imprensa.
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