A crescente onda de infecções pela nova variante da covid-19 ómicron criou várias incertezas entre os viajantes, e, como consequência disso, neste final-de-semana natalício, as companhias aéreas de todo o mundo viram cancelados mais de 4.500 voos.

Só na sexta-feira foram cancelados pelo menos 2.401 voo, que caíram na véspera de Natal, e é tipicamente um dia pesado para as viagens aéreas, de acordo com uma contagem decrescente no site FlightAware.com. Cerca de 10.000 outros voos sofreram atrasos.

O website mostrou que foram cancelados 1.779 voos no dia de Natal em todo o mundo, juntamente com mais 402 que tinham sido agendados para hoje domingo.

O tráfego aéreo comercial interno dos Estados Unidos ou para fora do país representou mais de um quarto de todos os voos cancelados durante o fim-de-semana.

Entre as primeiras transportadoras americanas a reportar uma onda de cancelamentos de fim-de-semana de férias foram a United Airlines e a Delta Air Lines, que cancelaram quase 280 voos combinados apenas no dia 24, devido a fraca afluência de pessoas confinadas pela pandemia.

As infecções covid-19 surgiram nos Estados Unidos nos últimos dias devido à variante altamente transmissível ómicron, que foi detectada pela primeira vez em Novembro e é agora responsável por quase três quartos dos casos nos EUA e até 90% em algumas áreas.

Na Grã-Bretanha, muitas indústrias e redes de transporte estavam a debater-se com a escassez de pessoal como trabalhadores doentes auto-isolados, enquanto os hospitais alertaram para o risco de um impacto na segurança dos doentes.

Um em cada 20 londrinos tinha covid-19 na semana passada, um número que poderia subir para um em cada 10 no início desta semana, de acordo com dados divulgados na quinta-feira pelo Gabinete de Estatística Nacional.