As obras do artista moçambicano Malangatana Valente Ngwenha fazem parte de um conjunto de produções disponíveis para visualização no Metropolitan Museum of Art [The Met], em Nova Iorque.
A exposição “Surrealismo para além das fronteiras” está aberta ao público desde segunda-feira e contempla obras de artistas de 45 países. Depois a exposição estará patente no Tate Modern, em Londres, de 24 de Fevereiro do próximo ano até 29 de Agosto.
Além de Malangatana (1936-2011), esta exposição inclui obras de Artur do Cruzeiro Seixas (1920-2020), Fernando Lemos (e1926-2019), António Pedro (1909-1966) e António de Azevedo (1889-1968).
O surrealismo nasce de uma “ideia revolucionária iniciada em Paris por volta de 1924, que afirmava o inconsciente e os sonhos sobre familia e o quotidiano”, refere o Met.
Apesar do surrealismo sugerir obras poéticas e humorísticas “ foi igualmente utilizada como uma arma mais séria na luta pela liberdade a nível internacional”, continua o Met.
A exposição pretende transcender o objectivo do surrealismo através de uma perspectiva da Europa Ocidental.
“O ‘Surrealismo para além das fronteiras’ oferece uma nova tomada de consciência das preocupações e trocas colectivas que reposicionam a apreciação deste movimento revolucionário e global” refere o Met.
A exposição está distribuída por oito salas, revisitando temas como a “exploração do inconsciente” a partir de uma “perspectiva nova e ampla, tanto geográfica como temporalmente”.