Centenas de pessoas abarrotaram avenidas da cidade de Maputo, no sábado (18), numa marcha a reivindicar os actuais preços das telecomunicações em Moçambique.
“As empresas têm de negociar com o povo, com o cidadão. Não podem nos impor as suas vontades, porque o INCM não quer ver os cidadãos na internet, porque é silenciar o povo”
Os preços de pacotes de serviços das telefonias no país foi reajustado no início deste mês. A indignação gerada na população levou a sociedade civil a manter dois encontros com o Instituto Nacional da Comunicações de Moçambique (INCM). Também o Misa Moçambique submeteu uma petição para a revogação do tarifário. O advogado Custódio Duma, a título pessoal, requereu, junto o INCM, a “Suspensão da Eficácia da Norma”.
“Esta é uma forma de fazermos passar a nossa mensagem de indignação. Esta é apenas uma parte das medidas que vamos colocar em debate”, disse activista social e uma da promotoras da Marcha.
De acordo com Guirengane, os tribunais, a provedoria da justiça, a Comissão Nacional do Direitos Humanos (CNDH) serão todos chamados a agir sobre a medida do INCM. Mas também, a activista diz que serão evocadas a intervir na situação instituições internacionais.
“Hoje estamos a marchar para o INCM, mas amanhã vamos marchar para quem dá ordens ao INCM, que é o Presidente da República”, avisou. “A bem ou mal, vão nos ouvir porque não estamos a falar de uma questão simplista da vida dos moçambicanos. Estamos a dizer que os nossos bolsos estão a sentir esta dor”.
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