O mandatário do Partido Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique (Podemos), Dinis Tivane, explicou, ontem, a inexistência de condições para o Conselho Constitucional (CC) aprovar os resultados das eleições de 9 de Outubro passado anunciados pela Comissão Nacional de Eleições (CNE).
Durante uma transmissão em directo numa rede social, na qual se debruçou sobre os recursos submetidos ao CC, disse que, em muitos casos, o universo de votantes e de inscritos supera os dados estatísticos reais.
Segundo Tivane, para o caso de Inhambane, os dados avançados pela CNE só podem ser reais no prazo de cinco anos.
“Estamos a trazer estes dados para fazer perceber a Moçambique e ao CC que não há condições de se aprovar a deliberação da CNE. É uma heresia científica porque são dados estatísticos e não tem como os dados serem aproveitados. Falseia as estatísticas populacionais, o universo de inscritos e votante e, por assim, a própria eleição” referiu.
O mandatário notou ainda que a destreza do Podemos foi submeter o recurso ao CC onde demonstrou o enchimento de urnas ou a adulteração dos resultados, a partir da apresentação do número de inscritos “que era suposto votar” e depois o dos que realmente votaram “a mais”.
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