Moza distinguiu, esta quarta-feira, em Maputo, os jornalistas vencedores do Prémio Jornalismo Moza Banco da 1ª edição, com o tema: Violência baseada no género em tempos da Covid-19. O concurso foi lançado em Abril do ano em curso, com o objectivo de incentivar os profissionais de comunicação social a investigar, produzir e publicar artigos sobre a violência de género.
A distinção dos melhores trabalhos publicados abrange três categorias, nomeadamente, Imprensa Escrita, Rádio e Televisão.
Na categoria de Imprensa Escrita, o prémio foi para o jornalista do jornal Savana, Raul Senda, com uma reportagem que retrata “A dor de quem sofre em dose dupla”.
Nas categorias de Rádio e de Televisão, foram registados dois empates e os prémios foram para os jornalistas Eusébio Gove (Rádio Índico) e Daniel Faiela (Rádio Moçambique – Inhambane); bem como Amândio Borges (STV), Danissa Muchanga (TV Miramar) e Berta Luís Muiambo, da TV Sucesso, respectivamente.
O presidente do conselho de administração do Moza Banco, João Figueiredo, enalteceu o valor de todos os trabalhos concorrentes. “Gostaria de felicitar toda a classe jornalística por ter aceitado este desafio e, acima de tudo, por ter sabido corresponder com trabalhos de elevada qualidade. Parabéns aos vencedores e a todos os participantes, cujo envolvimento foi crucial para o sucesso desta 1ª edição.”
O Moza acredita que, com a realização deste concurso, foram alcançados os principais objectivos que nortearam este projecto, nomeadamente: a necessidade de maior divulgação do tema sobre a violência de género e a consciencialização da sociedade sobre o impacto na vida das vítimas, das suas famílias e da sociedade em geral; a promoção de uma sociedade de pluralismo, tolerância, cultura de paz, igualdade de direitos entre homens e mulheres; e a criação, no seio do jornalismo moçambicano, do gosto pela investigação e produção de artigos sobre este tema.
Esteve presente na cerimónia, a ministra do Género, Criança e Acção Social, Nyeleti Mondlane, que apoiou desde o início a iniciativa do Moza Banco. “Um dos principais desafios no combate à violência é a falta de compreensão das várias formas de violência e a concepção por parte da sociedade de que a violência contra mulheres é justificada. A primeira edição do concurso ‘Prémio Jornalístico Moza Banco sobre Violência Baseada no Género em tempos da COVID-19’ encoraja-nos, pois sentimos o compromisso e a vontade de juntos continuarmos a realizar acções que visam massificar as acções de prevenção da violência e criação de condições para o bem-estar de mulheres e homens de todas as idades”.
Por seu turno, o secretário-geral do Sindicato Nacional de Jornalistas, Eduardo Constantino, apelou ao Moza Banco para que continue com iniciativas desta natureza. Aos profissionais da comunicação social, o SG desafiou-os a serem mais atentos e observarem cuidadosamente os regulamentos, para evitarem exclusões.
O Prémio de Jornalismo Moza Banco é um projecto que terá continuidade nos próximos anos, por isso mesmo foi endereçado um convite aos jornalistas e demais parceiros para que continuem a envolver-se activamente neste projecto, contribuindo para o seu crescimento e consolidação.