O director-executivo do Centro Para Democracia e Direitos Humanos (CDD), Adriano Nuvunga, classifica a morte Elvino Dias, advogado do candidato presidencial Venâncio Mondlane e principal assessor jurídico da CAD/PODEMOS e do Paulo Guambe, mandatário do PODEMOS nas Eleições Gerais visa lançar certa instabilidade no país em benefício de algumas pessoas.
“Esta morte visa lançar caos no país, porque há pessoas que se beneficiam deste caos”, disse Adriano Nuvunga, durante a deposição de flores no local onde ocorreu o baleamento de Elvino Dias e Paulo Guambe.
Para Nuvunga, esta morte visa, igualmente, silenciar a luta pela justiça eleitoral. “Eles querem intimidar o povo para não se manifestar contra as irregularidades. Querem lançar um caos para começarem a disparar contra a sociedade moçambicana”.
Segundo o director daquela organização não-governamental moçambicana, “este crime é um atentado contra a democracia, mas com rastos muito claros, tendo em conta as mensagens de ameaça de morte que o advogado vinha recebendo”.
“A luta que Elvino Dias defendia, já não é somente do PODEMOS, nem do Venâncio Mondlane, mas do povo moçambicano. Espero que continuemos com a luta de Elvino Dias para dignificar o sangue derramado por ele. Que fiquemos de pé e, fazemos desta luta como de todos do Rovuma ao Maputo”, concluiu.
(Foto DR)
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