Morreu, hoje, aos 86 anos, vítima de doença, o ex-Presidente do Futebol Clube do Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa.
A mídia portuguesa avança que Pinto da Costa travava uma batalha contra um cancro oncológico há alguns anos. O seu estado de saúde piorou nas últimas semanas.
Durante a sua carreira ele foi o presidente mais titulado do futebol mundial. Esteve no cargo por 42 anos no FC Porto, ente 1982 e 2024, perfazendo 15.344 dias.
Nas redes sociais, o FC Porto anunciou a morte e o descreveu como o presidente dos presidentes. “Uma inspiração eterna. Um legado Imortal. Até sempre, Presidente dos Presidentes” lê-se.
O primeiro-ministro português, Luís Montenegro, escreveu na rede social X: “Jorge Nuno Pinto da Costa foi uma personalidade única no dirigismo desportivo, tendo sido o mais titulado dos Presidentes de Clubes à escala mundial. Em meu nome pessoal e do Governo, expresso profundo pesar e solidariedade à sua família, aos seus amigos e ao FC Porto”.
Ele passou por várias áreas dentro no clube, até antes de se tornar presidente, tendo conquistado várias taças no futebol: a primeira Taça dos Campeões Europeus, a 27 de Maio de 1987 e a 26 de Maio de 2004; uma Supertaça Europeia (1987); uma Taça UEFA (2003); uma Liga Europa (2011); 1987 e 2004, o FC Porto venceu a Taça Intercontinental. A nível nacional foram 23 campeonatos.
No conjunto das actividades do clube, Pinto da Costa deixou o clube com mais de 1.300 títulos no palmarés.
A última manifestação pública do ex-presidente foi a apresentação do livro “Azul até ao fim”, que revelou os desejos de Pinto da Costa para as suas cerimóniac fúnebres.
Pediu para ser simples, na Igreja de Santo António das Antas, com a presença da família, dos amigos de vida e dos adeptos anónimos. Fez ainda um apelo para que as pessoas se apresentem vestidas de azul.
Pinto da Costa deixou uma lista de pessoas a excluir das cerimónias. Entre as quais, André Villas-Boas e respectiva direcção assim como os antigos jogadores que apoiaram a candidatura do actual presidente.
Pediu ainda para a família recusar receber qualquer condecoração a título póstumo.
“Azul até ao Fim” foi lançado em Outubro de 2024, já depois da saída do FC Porto, seis meses depois dos sócios lhe negarem um 16.º mandato. Nele assumiu pela primeira vez o diagnóstico de cancro na próstata, notícia que lhe foi dada em Setembro de 2021.
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