A aldeia de Chinda, em Mocímboa da Praia, Cabo Delgado, terá sofrido um ataque terrorista na noite quarta-feira, que resultou em 11 casa queimadas, incluindo uma viatura e moageira. Os moradores comunicaram as autoridades locais e prontamente se fizeram ao local.
“Nós temos uma força perto da aldeia, comunicamos e interveio, por isso é que o pior não aconteceu”, disse uma fonte citada pela Lusa.
No entanto, os residentes dizem-se preocupados, tendo em conta que este ataque ocorreu numa aldeia que está perto de uma posição militar, numa estrada principal que liga os distritos do norte da província.
“Ficamos inquietados. Como é possível terroristas atacarem e a dois quilómetros tem uma força militar”, apontou.
Após o ataque, algumas pessoas procuraram refúgio junto ao posto administrativo de Diaca, que conta com uma posição avançada das FDS.
“Há pessoas que ontem [quinta-feira] não dormiram aqui”, disse outra fonte a partir de Chinda.
A comunidade de Chinda, Mocimboa da Praia, faz fronteira com o distrito de Muidumbe, através do rio Muela, na estrada nacional número 380, uma das poucas asfaltadas na região, ligando aos distritos mais a norte, como por exemplo Palma, Mueda, Nangade e Mocímboa da Praia.
Chinda é igualmente o cruzamento da estrada que dá acesso ao posto administrativo de Mbau, local também atacado pelos rebeldes, mas onde as comunidades já começaram a regressar na sequência de vários anúncios da reposição da segurança.
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