Paris vai acolher na próxima terça-feira, 18 de Maio, cerca de 15 dirigentes africanos, incluindo os chefes de Estado de Moçambique e de Angola, para uma cimeira sobre o fomento das economias do continente negro.
A ideia é implementar meios financeiros que possam relançar a economia africana.
Apesar do continente ter sido menos afectado do que outros, em termos de óbitos, devido à pandemia (130 000 mortes a lamentar), o Produto interno bruto deve recuar este ano em 2,1%, um cenário de recessão que se pretende combater.
Atrair liquidez para África para os sectores público e privado é o mote da iniciativa, por forma a fazer face à subida das taxas de juro, consequência do Covid-19 na economia mundial.
O FMI poderia emitir 650 mil milhões de euros, incluindo 34 mil milhões para África em instrumentos de câmbio que permitem, nomeadamente, financiar as importações.
Paris pretende implementar uma ajuda avultada a África e colocar os alicerces para um novo ciclo de crescimento.
São aguardados cerca de 15 dirigentes africanos, incluindo os chefes de Estado Filipe Nyusi de Moçambique e João Lourenço de Angola, do lado europeu Itália, Espanha, Portugal e a União Europeia devem também marcar presença.
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