Moçambique espera obter mais fundos para projectos de preservação da floresta do Miombo

Moçambique espera obter mais fundos para projectos de preservação da floresta do Miombo

Moçambique espera que a realização da Conferência Internacional da Floresta do Miombo, que decorre desde ontem, terça-feira (16), em Washington, nos Estados Unidos da América (EUA), resulte na alocação de mais recursos pelos parceiros para que as acções alistadas na Declaração de Maputo se concretizem.

O optimismo foi manifestado pela ministra da Terra e Ambiente, Ivete Maibaze, na véspera do arranque da Conferência de Washington, que para além de representantes dos governos de dez países da SADC signatários da Declaração de Maputo conta também com a participação da República do Congo, membros do Congresso dos EUA, parlamentares africanos, instituições financeiras, sector privado, agências parceiras, filantropos, entre outros.

A floresta do Miombo ocupa cerca de 2,7 milhões de quilómetros quadrados na África Austral e Central, sustentando mais de 300 milhões de famílias na SADC. Em Moçambique a bacia do Zambeze congrega a maior parte desta vegetação, colocando o País em segundo lugar, depois da Tanzânia.

Maibaze reconhece que, tal como muitas florestas do mundo, a do Miombo também sofre devastação, daí que a conferência de Agosto de 2022, em Maputo, tenha servido para a sensibilização dos Estados-membros a contribuírem para travar a sua destruição.

Citada pelo jornal Notícias, a governante sustenta que foi por conta desta iniciativa que os signatários da Declaração de Maputo atribuíram ao chefe do Estado moçambicano o papel de liderança na mobilização de recursos para o maneio integrado da floresta.

“No global, a região necessita de 550 milhões de dólares para as acções de preservação, contudo até ao momento Moçambique conseguiu cerca de 154 milhões, dos quais 125 se destinam a acções de resiliência climática na SADC”, lê-se na mesma publicação.

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