Moçambique é um dos países para onde a União Europeia (UE) prefere direccionar os seus investimentos por defender medidas adequadas na componente geoestratégica, que permitem o desenvolvimento da região austral do continente, segundo o embaixador do bloco no país, António Benedito Gaspar.

Os corredores rodoviários e ferroviários que o país possui, para o acesso ao interland, favorecem a economia nacional, sendo, portanto, um dos factores de atracção investimento, considerou Gaspar.

Moçambique concorre, de forma privilegiada, para atrair parte significativa da carteira de projectos de mais de 155 milhões de euros destinados ao continente africano, à luz da última Cimeira da União Europeia/África.

O mercado europeu quer aumentar a abertura aos produtos nacionais e às trocas comerciais, referiu o diplomata que falava esta quinta-feira,, em Gaza, à luz do XXXI Fórum de Negócios, que juntou o Corpo Diplomático dos países europeus acreditados em Moçambique, o Governo moçambicano e o empresariado local.

“Acreditamos em Moçambique e na importância das nossas parcerias [que preveem] a colocação de produtos moçambicanos no mercado europeu dentro dos nossos acor- dos de parcerias económicas e também a facilitação de equipamentos necessários para alavancar a industrialização do país”, disse.

A União Europeia é o maior parceiro de negócios do país, com um volume de investimento de cerca de 60 mil milhões de euros, concentrados nos sectores de gás e petróleo, infra-estruturas, turismo, logística entre outras áreas.