Moçambique vai produzir 70% do gás de cozinha para alimentar o mercado interno, a partir dos finais deste ano, avançou, na quinta-feira, em Maputo, o Director Nacional de Hidrocarbonetos e Combustíveis no Ministério dos Recursos Minerais e Energia (MIREME).
De acordo com Moisés Paulino João o combustível será produzido com a entrada em funcionamento da unidade de produção em Temane, na província de Inhambane. A unidade fabril deverá assegurar o fornecimento de trinta toneladas de gás por ano.
O responsável do MIREME disse que esse plano vai ajudar a reduzir em grande proporção a factura de importação de gás de cozinha.
“Hoje nós importamos a totalidade do gás de cozinha, mas até finais deste ano nós vamos produzir cerca de 70% daquilo que o país consome. Este é um ponto estratégico”, disse, notando que “Moçambique, à semelhança de outros países do mundo, já tem condições de ombrear com algumas questões de transicção energética”.
No seu entender, este passo vai permitir que o sector empresarial tenha mais oportunidades de expandir o seu negócio e levar energias limpas para mais perto da população, maioritariamente, fora das cidades.
Moisés Paulino João falava durante um briefing à imprensa que antecede o primeiro seminário da África Austral e sobre o Gás de Petróleo Liquefeito (GPL), a decorrer entre 17 e 18 de Abril, Em Maputo, que visa promover o GPL como Energia de cozinha na região africana
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