Moçambique vive um período pós-eleitoral crítico que já levou a perdas de vidas humanas e pilhagens de bens públicos e privados.

O Movimento Democrático de Moçambique (MDM) entende que as manifestações espelham a posição da maioria face aos resultados das eleições gerais de 9 de Outubro anunciados pela Comissão Nacional de Eleições (CNE).

Devido à escalada dos protestos e suas consequências, o Presidente do partido, Lutero Simango, propôs, hoje, em Maputo, duas saídas possíveis para cessar as manifestações.

Para o candidato presidencial ou se deve realizar uma auditoria forense que compare os resultados na posse do Conselho Constitucional (CC) com as actas e editais originais, ou se anula as eleições realizadas a 9 de Outubro e sejam repetidas em toda a escala nacional.

“Estaremos ao lado do povo moçambicano, da justiça eleitoral e vamos combater todas as formas de manipulação” disse, após vincar a necessidade um diálogo inclusivo para a resolução do principal problema das manifestações: a questão eleitoral.

Na conferência de imprensa, repetiu o posicionamento do partido em relação às manifestações, enfatizando que os protestos são de todos os cidadãos moçambicanos que não concordam com a justiça eleitoral.