De acordo com resultados de um inquérito divulgado, ontem pelo Instituto Nacional das Telecomunicações de Moçambique, mais de 2, 8 milhões de usuários das redes de telefonia móvel estão insatisfeitos com a qualidade das chamadas telefónicas.
Dos problemas apontados por mais de 12 milhões de subscritores ouvidos, a qualidade das chamadas telefónicas era uma das maiores preocupações.
“É preciso reduzir a quantidade de queda de chamadas, porque, quando falamos de qualidade de serviços, nos referimos à confiabilidade, acessibilidade, capacidade de estabelecer uma chamada e esta não cair; e baixar um conteúdo via internet no tempo desejado”, disse Tuaha Mote, presidente do Conselho de Administração do INCM.
Em matérias de uso da internet, segundo o inquérito que foi conduzido pelo Instituto Nacional de Estatística, de um total de 12 500, 000 usuários apenas seis milhões é que têm acesso aos serviços da internet devido a limitações financeiras.
O estudo conclui que o acesso à internet continua deficitário no país, sobretudo nas zonas recônditas.
“O custo de vida, o poder de compra dos moçambicanos é baixo. Ao nível da SADC, nós somos o quinto país com acesso à internet mais baixo, mas isso não significa que o acesso à mesma é barato, principalmente quando comparado ao poder de compra dos moçambicanos”, referiu Mote.
Sobre a rede de telefonia móvel mais usada, o estudo revela que a Movitel lidera as estatísticas, em cerca de 56,8%, seguida da Vodacom com 42% e Tmcel com 1,2%.
De referir que o inquérito sobre a qualidade de serviços de telecomunicações foi produzido em 2022 pelo Instituto Nacional de Estatística e abrangeu pessoas com idade igual ou superior a 16 anos, em todo o país.
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