O encerramento da lixeira de Hulene vai funcionar até, pelo menos, mais três anos, porquanto não haver verba para o efeito, segundo o Director de Salubridade do Conselho Municipal da Cidade de Maputo (CMCM).

O Ministério Público intentou uma acção junto do Tribunal Administrativo exigindo ao CMCM o encerramento da lixeira.

Na verdade, de acordo com o vereador, o encerramento da lixeira não será total, pois, prevê-se que aquele local se torne em um centro de transferência.

Documentos da edilidade citados pela STV, esclarecem que para se proceder ao encerramento da lixeira são necessárias, primeiramente, obras de melhoramento de segurança para evitar futuras tragédias.

A vereação investiu, em 2019, no financiamento de obras que permitissem a extensão, por cerca de 15 anos, da lixeira de Hulene.

Através de um concurso público, a edilidade contratou uma empresa para realização de obras visando o encerramento seguro da lixeira. Isto ainda não ocorreu.

“Encerrar uma lixeira é um processo, e para tal, precisamos de ter outro sítio que está a ser preparado”, disse o vereador, referindo-se a um espaço já identificado e sobre o qual já decorrem estudos de impacto ambiental.

Estas informações já terão sido partilhadas com a PGR, inclusive a da existência de verba para a construção do aterro sanitário da Katembe.