O Ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Paulo Rangel, vai representar o país na investidura de Daniel Chapo, na quarta-feira (15), apesar das recomendações e críticas e sentido contrário.
A esta situação, Paulo Rangel, disse que se tratou de uma decisão consertada com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
O Governante entende que a posição do Governo português “é muito moderada e muito equilibrada e visa essencialmente que as forças políticas em Moçambique possam dialogar e possam criar uma situação de estabilidade, de normalidade que leve a que seja possível trazer de novo a prosperidade ao povo moçambicano”.
Essa decisão levantou críticas no país considerando que Portugal estará a legitimar fraude eleitoral e Moçambique a ignorar a centenas de vidas perdidas nas manifestações pós-eleitorais.
Rangel declinou as críticas, recordando que “o Governo condenou sempre todos os actos de violência e fez sempre um apelo fortíssimo às autoridades moçambicanas para não reprimirem as manifestações, para garantirem a segurança dos candidatos, fez sempre um grande apelo à reconciliação nacional”.
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