As Forças de Defesa e Segurança (FDS) vão recorrer a todos os meios aos seu dispor para garantir a ordem e tranquilidade públicas, ainda que tal implique o estreito cumprimento do juramento dos seus agentes, segundo o Executivo.

“A actuação das FDS e os sacrifícios consentidos pelos seus membros decorrem do seu juramento em consagrar todas as suas energias no cumprimento do dever sagrado deprotecção da defesa da pátria e, se necessário, do sacrifício da própria vida” disse o Ministro do Interior.

Pascoal Ronda avançou que o Governo, através das FDS, vai usar todos os meios à sua disposição para assegurar que se possam realizar cerimónias sociais, como casamentos, funerais, festas, entre outras, incluindo o funcionamento normal das instituições, normalmente.

Falando no fim da tarde de hoje em conferência de imprensa, e em representação do Governo, o Ministro do Interior, Pascoal Ronda, apelou a que, de qualquer modo, as acções das FDS, nesse sentido, não sejam entendidas como uso excessivo de força.

“Nestas circunstâncias, a intervenção das FDS não deve ser entendida pela sociedade como uso excessivo de força quando a intenção é a de repor a ordem, segurança e tranquilidade públicas, com vista a permitir com que as pessoas retomem a sua vida normal. Igualmente, não se deve confundir com uso excessivo e força quando as FDS empregam os seus recursos para a protecção proporcional de infraestruturas críticas pública e privadas” apelou.

Segundo o Ministro Ronda, os protestos convocados pelo candidato presidencial Venâncio Mondlane e que se pretendem pacíficos evoluíram para violentos com actos de terror e são subversivas contra o estado. Neste sentido, disse que as consequências das manifestações serão imputadas aos seus actores morais.

Ele solidarizou-se com as famílias dos membros da FDS vítimas de actos de violência.