Governo lança projecto de saneamento orçado em 27 milhoes de dólares

Governo lança projecto de saneamento orçado em 27 milhoes de dólares

O Ministério das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos, lançou ontem (02), em Maputo, o projecto de saneamento, drenagem, gestão de resíduos sólidos, orçado em 27 milhões de dólares, para cidades de Chimoio, Lichinga e Cuamba, nas províncias de Manica e Niassa.

Segundo referiu o secretário permanente do Ministério das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos, Hélio Banze, citado numa publicação da AIM, o projecto de saneamento urbano inclusivo de Chimoio irá abranger directamente 190 mil pessoas.

Prevê-se que projecto melhore  as condições de saneamento, reduza a ocorrência de doenças hídricas, promova uma maior inclusão social, gere emprego durante a fase de execução e outros benefícios.

“O sistema actual de gestão de águas residuais de Chimoio encontra-se obsoleto, a rede de esgoto assim como a estação de tratamento de águas entre outros componentes”, disse, no acto do lançamento.

A fonte disse ainda que dos 27 milhões, cerca de 20 milhões serão dedicados a parte essencial das infra-estruturas, estação de tratamento de água residuais, construção da rede numa extensão de 76 quilómetros, duas estações elevatórias.

O projecto pretende igualmente construir a estação de tratamento de águas residuais, a rede de esgotos e sanitários com vista fortalecer à capacidade dos serviços autónomos municipal de Chimoio. Actualmente a cobertura nacional de saneamento urbano, situa-se em 54,6%.

O representante do Presidente do Conselho Municipal da Cidade de Chimoio, Adamo Raimo Gonçalves, sublinhou que o projecto irá potenciar a população da província de Manica, em particular da cidade de Chimoio.

“No espírito e objecto de desenvolvimento municipal permitam-me dizer que Chimoio terá um ganho inesperado, dado que o projecto vai gerar mais emprego para jovens, por sua vez vai proporcionar uma melhor qualidade de vida para os munícipes de Chimoio”, disse citado na publicação.

Já, a representante do BAD, Patrícia Baptista, fez saber que as áreas urbanas em Moçambique estão a expandir-se rapidamente e um dos desafios é garantir infra-estruturas de saneamento adequado para promover a saúde pública, e sustentabilidade ambiental, desenvolvimento sustentável e sócio económico.

“Este projecto reflecte a nossa visão comum por um ambiente urbano, mais limpo, saudável e resiliente, alinhados a estratégia de desenvolvimento de Moçambique, como os objectivos do desenvolvimento do milénio “, disse.

O projecto contribui directamente para resiliência climática ao garantir que sistemas de saneamento sejam projectados para resistir a eventos climáticos extremos.

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