O Governo assegura que os professores e pessoal do sector da saúde já estão a receber a primeira tranche dos subsídios a que têm direito, resultantes de acumulação de dívidas nos últimos anos.
Segundo o porta-voz do Governo, Inocêncio Impissa, apesar de ter-se iniciado com os pagamentos, o processo encara alguns constrangimentos causados pelos gestores de nível local que não estão a agir de acordo com as expectativas do Executivo, havendo, por isso, necessidade de clarificar certos aspectos.
Este pronunciamento do Governo acontece poucos dias depois de os profissionais da saúde terem ameaçado entrar em greve, no final deste mês, reivindicando, entre outros aspectos, o pagamento de horas extraordinárias.
“O pagamento das horas extras já iniciou e há um trabalho que está a ser feito, um pouco mais complexo, porque apercebemo-nos que no processo, os gestores em alguns pontos do país, não estão a fazê-lo de acordo com a expectativa do Governo”, disse Impissa, na terça-feira (11), no fim da sétima sessão ordinária do Conselho de Ministros.
Citado pelo jornal Notícias, Inocêncio Impissa explicou haver necessidade de continuar a conversar com os gestores, que fazem efectivamente a distribuição pelos professores, pessoal da saúde e funcionários, no geral, sobre como o pagamento deve ser feito.
“Porque estamos a pagar por fases, espera-se que o pagamento seja feito de maneira proporcional em função daquilo que cada um tem direito. Este é o mecanismo que está a ser adoptado”, destacou.
Impissa que é também ministro da Administração Estatal e Função Pública, reiterou o facto de, em alguns pontos, haver questões por aprimorar para permitir que todos, ainda que em forma de sinal, percebam que as horas extraordinárias estão a ser pagas.
Em relação à dívida com fornecedores do Estado, Impissa afirmou que a liquidação da conta começou, na semana passada, nos termos anunciados, nomeadamente a regularização faseada.
“Os fornecedores já estão a ser pagos e outros estão a ser contactados a partir das províncias para o processo, porque as contratações são feitas ao nível local”, sublinhou.
(Foto DR)
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