A Conta Geral do Estado (CGE) de 2021 esteve em análise no parlamento durante dois dias e, esta quinta-feira, o Primeiro-Ministro, Adriano Maleiane, admitiu existirem irregularidades. O governante prometeu adoptar reformas que garantam transparência e credibilidade na execução de finanças públicas.
“Estamos certos de que com o aprimoramento e consolidação dos moldes testados iremos garantir com eficácia, eficiência com celeridade no processo de clarificação, orçamentação, execução orçamental e prestação de contas em todos os níveis da administração pública”, disse.
Segundo uma publicação, o executivo ignorou as recomendações do Tribunal Administrativo entre as quais o partido Movimento Democrático de Moçambique (MDM) destaca a necessidade da descentralização da Governação, reforço do papel e actuação do sector interno das instituições, e o controle do tecto da dívida pública.
“O país continua a endividar-se de uma forma insustentável”, disse Fernando Bismarque, do MDM.
Para a Renamo, o Executivo deve aprender com estes erros para melhorar os próximos relatórios.
“Deixa a desejar porque a situação da pobreza em Moçambique ainda é alta, a desnutrição crónica também [e muito mais]”, disse Arnaldo Chalaua, da Renamo.
A Frelimo considerou que o relatório apresentado pelo governo tem mérito e que por isso deve ser aprovado.
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