O Gabinete de Informação Financeira de Moçambique (GIFiM) rastreou cerca de mil milhões de meticais, entre Janeiro de 2020 e Outubro de 2023, por suspeita de o valor ter sido introduzido no sistema financeiro nacional por actividades ilícitas.
De acordo com o Notícias, teriam sido abertas contas bancárias em diversas instituições moçambicanas com o mesmo proprietário (indivíduo ou grupo). Entretanto, os depósitos dos valores foram efectuados pelos trabalhadores daqueles entre Janeiro de 2020 e Dezembro de 2022.
Foram avultadas somas depositadas em numerário [numa mesma conta], e depois o valor foi redistribuído por outras contas. O pretexto utilizado foi a importação de mercadorias.
O GIFiM desconhece a origem do valor, mas suspeita que provenha de actividades criminosas como tráfico de estupefacientes, substâncias psicotrópicas, infracções tributárias, associação criminosa, entre outras. Mas também se desconfia que os movimentos no sistema financeiro nacional tenham sido para lavar ou branquear o dinheiro.
O GIFiM recebeu e analisou 357 comunicações, informações e relatórios de operações suspeitas fornecidas por diversas instituições. O GIFiM atentou-se para dados que indicam a criação de várias empresas em nome do mesmo indivíduo ou grupo e abertura de várias contas bancárias em diferentes bancos.
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