A Governadora de Gaza reiterou ser ilegal impedir os alunos de entrar na sala de aulas pela não contribuição do valor destinado à remuneração de guardas nos estabelecimentos públicos de ensino, tema que têm gerado debates em diversos pontos da província e do país sobretudo na fase inicial de cada ano lectivo.

Margarida Chongo chamou atenção ao sector de educação para maior supervisão junto das comunidades escolares por forma que nenhum aluno veja seu direito condicionado ao famoso “pagamento de guarda”, reforçando ter recebido denúncias de alguns encarregados segundo as quais algumas escolas interditam o acesso aos certificados, declarações e outros privilégios previstos no contexto do ensino geral.

Segundo Margarida Chongo, que falava durante a sessão do colectivo da direcção provincial de educação, no quadro da monitoria da execução do plano dos 100 dias, o gestor que infringir a norma será exemplarmente responsabilizado administrativa e judicialmente.

Sobre o pagamento de horas extras, Margarida Chongo mostrou-se satisfeita com os avanços registados em relação ao cumprimento do plano, porém manifestou-se bastante preocupada com a remuneração indevida à alguns professores sobretudo no distrito de Xai-Xai, considerando ser matéria de âmbito criminal e que deve ser seguida por todos os intervenientes para que haja esclarecimento, pois, segundo a chefe do executivo, existem profissionais sendo lesados por conta da má fé de outros.

Relativamente ao cumprimento do plano dos 100 dias no sector, importa sublinhar que foram abertas seis novas escolas na província, uma em Mapai e outras cinco em Chicualacuala, valendo ainda destacar a transformação de 13 escolas primárias em básicas, um esforço que chegou a beneficiar mais de 7 mil alunos.