As Forças de Defesa e Segurança de Moçambique precisam de robustecer a sua estrutura com mais armamento letal, segundo o Presidente da República, Filipe Nyusi, que pediu, esta segunda-feira, em Maputo, mais apoio militar à União Europeia (UE).
Falando à margem da abertura da Assembleia Parlamentar Paritária ACP-UE, Nyusi reconheceu o auxílio europeu no combate ao terrorismo na província de Cabo Delgado.
O PR também apelou a que o apoio militar dado à força conjunta da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) contemple as forças militares do Ruanda, na zona de combate, refere a RTP.
Naquela ocasião, o eurodeputado Carlos Zorrinho, co-presidente da ACP-EU, não garantiu apoio militar a Moçambique e outras forças de combate no terreno porque “normalmente não está” no pacote de apoios da UE o fornecimento de matéria bélico.
“Há muitas formas de ajudar e cooperar, sem que tenha de se fazer necessariamente esse fornecimento de armas”, frisou, sem, contudo, fechar por complete de se abrir uma excepção.
A UE anunciou no início de Setembro a atribuição de 15 milhões de euros para a missão da SADC, nomeadamente para fortificações de campo e contentores de armazenamento, equipamento médico, veículos e barcos, assim como dispositivos tecnológicos.
Esta parcela complementa uma verba de 89 milhões de euros de financiamento às forças armadas de Moçambique destinada a equipar as unidades que estão a ser treinadas pela missão da UE no país.
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