O actual treinador da selecção feminina de basquetebol do Clube Ferroviário de Maputo, Nasir Salé, está em fim de contrato. Com alguma ousadia está a ser dado como “carta fora do baralho” para próximas épocas. Contudo, o Presidente do clube, Arnaldo Manjate, trata de amainar os ânimos abordando o assunto com alguma cautela.
“Dizer que estava no fim do contrato é uma questão do próprio contrato”, começou por dizer, em entrevista à Rádio Moçambique. Ele não confirma e também não descarta a saída de Nasir Salé. Mas considera o treinador uma “pedra a ter em conta”, havendo, por isso, novas propostas de projectos no clube.
“Existem projectos que o clube tem. Queremos apostar muito na área de formação. Entretanto, estamos a discutir com o treinador, para ver se ele abraça o nosso projecto, e podermos avançar juntos”, avançou.
Manjate referiu que o futuro do treinador está dependente do resultado do diálogo em curso e, enquanto o acordo não é alcançado, Salé continua “parte do clube”.
“Se concordarmos, dentro daquilo que é o projecto que desenhamos como direcção, claro que o contrato dele vai ter de ser renovado, e vai continuar a trabalhar connosco”, disse.
Ele apelou para não se levantar polémica sobre a continuidade ou não do treinador no clube.
“Ele ainda continua parte da equipa do ferroviário enquanto o contrato não terminar. Ele é um treinador de basquete, reconhecido, e, portanto, é uma pedra a ter em conta”, considerou, sem clarificar se o treinador continuará no comando técnico feminino enquanto se mantiver a incerteza sobre o futuro.
O presidente do clube não avançou o período pelo qual se poderá estender o contrato de Salé, em caso de renovação.
“Não vamos falar de um acordo que ainda nem foi celebrado. Em momento oportuno vão tomar conhecimento. O certo é que temos desafios, muita coisa pela frente. A nossa aposta é a formação e contamos com o técnico para o efeito”, disse.
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