Os familiares de Glória Nobre ainda não foram permitidos algum acesso com a financeira do político Venâncio Mondlane, detida há um dia na 8ª esquadra da Polícia da República de Moçambique (PRM), na cidade de Maputo.
Ao Centro para a Democracia e Direitos Humanos (CDD), uma das filhas contou que a mãe foi levada por cerca de seis agentes da polícia, à paisana, quando juntas regressavam de um evento num cemitério.
Referiu que os tais agentes apresentaram um documento através de uma rede social e disseram que a levariam para a 7ª Esquadra, próximo a sua residência, onde deveria responder duas ou três perguntas. Entretanto, desviaram a rota…
Os familiares revelaram que Nobre tem 59 anos, sofre de pressão alta e é asmática.
O CDD disse ter informações de que a financeira de Mondlane está a sofrer maus tratos na esquadra de polícia.
Nem a família, os advogados e a mídia foram liberados a entrada porque alegadamente a esquadra de polícia pertence ao Porto de Maputo, uma vez que se encontra no seu interior.
Na terça-feira, Dinis Tivane, o porta-voz e assessor de comunicação de Mondlane, foi intimado para comparecer, na sexta-feira, no Gabinete Central de Combate à Criminalidade Organizada e Transnacional. Ele foi intimado no momento em que ia se informar sobre o interrogatório de Mondlane, naquele momento.
Novos dados indicam que ela deve ficar detida por 48 horas, prevendo-se que seja restituida à liberdade na sexta-feira.
Ontem, o político classificou a detenção de Nobre e intimação de Tivane como actos de perseguição política.
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