“A Feira Internacional de Maputo (FACIM) é o espelho da diversidade económica e cultural de Moçambique” onde convergem as potencialidade de Moçambique e de outros países, disse, hoje, na província de Maputo, o Presidente da República (PR).
“A Facim é o espelho da diversidade económica, dos nossos negócios e valores culturais. A Facim representa um ponto de encontro de quatro continentes, em que Moçambique se integra no mundo globalizado, perspectivando um futuro de partilha da prosperidade económica por via das trocas comerciais e fluxos de investimento”, disse Filipe Nyusi, na cerimónia oficial de abertura da Feira.
O PR frisou, na ocasião, que os objectivos comercias se interceptam na intenção de um processo de desenvolvimento sustentável. Mas também apelou a um maior engajamento de esforços na diversificação da economia nacional para contrapor “à dependência excessiva dos sectores extractivos, dos recursos minerais e hidrocarbonetos”.
“Auguramos que esta edição, que ocorre num formato presencial, sirva para o alcance de diversos objectivos, nomeadamente, a exploração de oportunidades para o estabelecimento de unidades industriais na construção de cadeia de valor que sigam a rota dos nossos recursos; a possibilidade de enquadramento das cadeia de valor no contexto regional da África Austral e do continente africano, diversificando o risco comercial, com investimentos na agricultura, pecuária, turismo, serviço de logística, pescas, energias renováveis e contrapondo a uma dependência excessiva dos sectores extractivos dos recursos minerais e hidrocarbonetos”, mencionou Nyusi.
“Tudo isso precisa de ser legislado, e nós estamos a tratar disso com a máxima urgência”, assegurou o PR.
Na próxima sexta-feira, o Presidente da República vai retornar a Marracuene, na província de Maputo, para mais uma vez visitar as exposições, na companhia do Primeiro-Ministro de Portugal, António Costa.
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