O Departamento de Estado norte-americano declarou que a ajuda humanitária prestada a Moçambique vai auxiliar 20 mil famílias com bens de primeira necessidade e fornecer 700 mil dólares ao Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados.
Segundo um comunicado publicado esta quinta-feira, o Gabinete para a População, Refugiados e Migração do Departamento de Estado norte-americano vai fornecer 700 mil dólares em ajuda humanitária ao Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) em Moçambique no presente ano fiscal.
O apoio monetário e material será utilizado para “fornecimento de abrigo, cobertores e colchões, bem como apoio psicossocial e em matéria de saúde mental, a muitos dos 28 mil novos deslocados na sequência dos ataques a Palma”, informam os Estados Unidos da América.
Segundo o comunicado, a ajuda norte-americana é visível através da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), com “bens de primeira necessidade vitais”, como dois mil rolos de cobertura plástica, oito mil abrigos pré-fabricados (“shelter kits”), cobertores e utensílios de cozinha que serão fornecidos a cerca de 20 mil famílias deslocadas.
O Departamento de Estado sustenta que “esta ajuda surge na sequência de um montante superior a 82 milhões de dólares em ajuda humanitária que os Estados Unidos forneceram para a resposta à crise em Moçambique no exercício fiscal de 2020, incluindo em Cabo Delgado”.
“A ajuda fornecida no exercício fiscal de 2020 consistiu em alimentos, produtos para o lar, abrigo e ‘kits’ de higiene para cerca de 250 mil moçambicanos deslocados em Cabo Delgado e nas províncias vizinhas de Nampula e Niassa”, acrescenta o documento.
O apoio está a ser prestado em colaboração com o Governo de Moçambique, organizações internacionais, organizações da sociedade civil e sector privado e faz dos Estados Unidos o “maior doador individual de ajuda humanitária em Moçambique”, sublinha o comunicado.
“Os Estados Unidos estão empenhados em ajudar o Governo de Moçambique a combater o terrorismo e o extremismo violento com uma estratégia abrangente que inclui o desenvolvimento socioeconómico, programas de resiliência comunitária e assistência à segurança”, conclui o Departamento de Estado.
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