Os Estados Unidos da América (EUA) inauguraram a nova embaixada, esta quinta-feira, na cidade de Maputo, que vai integrar todas as agências do Governo americano, excepto o Corpo da Paz.
A construção do imponente edifício durou mais de cinco anos. Nesse período injectou-se mais de 22 milhões de dólares à economia local, através da criação de mais de mil postos de trabalho.
Para o embaixador dos EUA Dennis Walter Hearne, “é um claro exemplo da forte e crescente relação entre os Estados Unidos da América e a República de Moçambique”. O responsável reiterou o compromisso do seu país “na busca da paz e combate ao extremismo violento em Cabo Delgado”.
Por sua vez, o ministro da Indústria e Comércio, Ernesto Max Tonela, referiu que o acto constitui um “marco das relações bilaterais entre os países”.
Segundo a Directora-geral do Departamento de Estado dos EUA para Engenharia, Instalações e Gestão de Segurança no Gabinete de Operações de Edifícios no Estrangeiro, Tracy Thomas, o edifício apresenta as mais recentes características em eficiência energética, e ocupa um espaço de dez hectares.
O edifício possui abas de cimento inspiradas pelas estátuas Makonde, e ostenta obras de arte americanas e moçambicanas de Gonçalo Mabunda e Alice Hope, respectivamente. A ideia é demonstrar o quanto as culturas dos países têm em comum. Isto além de realçar o paisagismo sustentável que representa os três principais biomas de Moçambique, dunas, savana e floresta.
Além de mais de 500 milhões de dólares em programas de assistência anuais, os EUA são o maior doador de vacinas da Johnson & Johnson. Os EUA investiram cerca de 62 milhões de dólares em apoio à resposta de Moçambique à pandemia da Covid-19.