O crime de raptos voltou a demonstrar a sua hegemonia na cidade de Maputo, de desta vez a vítima foi um empresário de origem chinesa. Ele foi raptado por indivíduos desconhecidos na manhã da sexta-feira (6) passada, no bairro de Laulane. Uma semana depois do crime, o seu paradeiro continua uma incógnita.

Testemunhas relataram que a vítima foi levada por uma quadrilha, entre eles uma mulher. Eles se faziam transportar em um veículo ligeiro.

As mesmas disseram que eles traziam consigo armas de fogo.

De acordo com a TV Sucesso, a família do empresário ainda não foi contactada.

Os crimes de rapto assolam Moçambique, principalmente as capitais Maputo e Beira, há cerca de 13 anos. A maior parte das vítimas são empresários. Muitos empresários retiraram as suas famílias e os seus investimentos do país.

O sector empresarial já se queixou junto do Governo e várias vezes criticou a inoperância das forças de seguranças, nomeadamente a Polícia da República de Moçambique (PRM) e o Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC).

A Procuradoria da República de Moçambique já disse, em algumas ocasiões, que vários tipos legais de crime, incluindo os raptos, têm envolvimento de agentes da PRM e SERNIC.