O presidente do Conselho Municipal de Nampula, Paulo Vahanle, acusa o partido Frelimo de o endereçar ameaças de morte. No entender do edil, os indivíduos a serviço da Frelimo pretendem afastá-lo do município tal como aconteceu com Mahamudo Amurane, há cerca de cinco anos.
“Agora nos ameaçam que vão prender-me e vão matar-me. Mataram Amurane, mas está aqui um outro macua. Este problema [da discriminação] dos macuas com a FRELIMO vem desde há muito tempo”, disse Vahanle, citado pela DW.
O edil de Nampula terá feito estas declarações publicamente, no entanto, não apresentou detalhes sobre a acusação. Apesar disso, endereçou recados à Frelimo.
“Deixem de buscar pessoas para nos vir destruir, nos prender e nos matar; quem criou as dívidas ocultas não foram os macuas”, disse.
Uma fonte do partido no poder, citada pelo portal, terá desvalorizado as acusações de morte, vincando que a formação política está concentrada em desenhar estratégias para vencer as próximas eleições.
Recorde-se que a 4 de Outubro 2017, o antecessor de Paulo Vahanle, Mahamudo Amurane foi assassinado, no seu estabelecimento comercial (uma farmácia), na cidade de Nampula. Os autores do crime são desconhecidos. Um antigo vereador e um empresário que reabilitava a residência particular do antigo presidente municipal foram indiciados pelo crime.
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